sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

22.01.2016

Apesar de todo o cansaço, esses dias têm sido bons e bem aproveitados. Meu filho, desde domingo está doente e foi diagnosticado com dengue. Está "chatinho"...porém cuido dele sempre tentando ter paciência. Mas estou sem dormir direito faz dias. Mesmo assim tenho feito muita coisa e estou super feliz comigo mesma. Tenho caminhado bastante e arrumado a casa. Coisas que não conseguia fazer antes. Minha estima subiu...a ansiedade quase desapareceu (e quando estou com crise consigo controlar sem o remédio...)...e estou me cuidando mais, sinto-me mais bonita e isso me da forças em seguir em frente. Já não me sinto uma perdedora...não permito que outros me agridam verbalmente e me machuquem emocionalmente. Essa noite, por ter horário para dar o remédio ao meu filho e não conseguir dormir direito, fiquei pensando em quanto progredi em relação ao ano retrasado e passado. Estou me valorizando mais como pessoa e como mulher. E apesar de todos os problemas, tenho seguido em frente com a cabeça erguida. E a ajuda sempre vem. Minha mãe ajudou demais nesse mês de janeiro...mesmo estando doente e fazendo um monte de exames (estou seriamente preocupada com ela). E assim como a crítico aqui, hoje estou agradecendo de coração. Vou ficar sem a NET e sem o celular. Estou com mais duas contas vencidas...mas percebi que quanto mais trabalho o meu emocional e faço as coisas por mim e pelo meu filho, mais ajuda recebo. E eu sei retribuir, pois tudo é um círculo: é dando que se recebe. E eu sempre, dentro das minhas possibilidades, procurei e procuro ajudar aos outros. Hoje estou passando por uma situação difícil (que não dependeu somente de mim)...amanhã vou estar retribuindo, ajudando. Minha vida sempre foi assim...É claro que ainda tenho períodos de depressão...tristeza...choro. Mas quem não tem? Aprendi que se não sentir vergonha de compartilhar a minha tristeza, ela dura pouco. Na quarta feira eu estava mal. Estava com dor no coração desde sábado passado. E para variar deu uma briga feia entre eu e o meu filho (ele consegue, mesmo estando doente). Então uma amiga de muitos anos (virtual) me ligou e eu desabei. Conversei com ela e ela me ofereceu sua casa (aqui no interior de São Paulo também), já que mora sozinha. E estou propensa a aceitar sim...pois em julho muitas situações serão definidas e vou dar uma guinada radical na minha vida, já que sei que preciso disso. E estou animada!!! Minha única preocupação são os meus pets, mas já avisei a todos que se não conseguir ou ficar com eles ou com que minha família fique, prefiro os sacrificar do que dar aos outros e separa-los. Meu marido só fica falando: "tudo vai se resolver". Só que precisamos agir para que as coisas se resolvam...Sinto falta e estou apreensiva em relação a comunidade, pois estou muito limitada. E vou ficar mais ainda...porém vou me preocupar com isso quando chegar a hora. O estrago que meu filho fez no meu netbook foi enorme...quebrou a placa. Então a internet é de pouca valia nesse momento para mim (em casa). Sentirei falta das minhas séries...mas é uma situação temporária (assim espero). O telefone fixo raramente uso e o celular também. Minha filha me liga todos os dias e assim vamos nos comunicando. Ou seja...há jeito para tudo!!! É só deixar o orgulho de lado e esperar que a comunidade e os amigos virtuais possam entender a situação pela qual estou passando e que não é um descaso meu com os mesmos. Não sei quando voltarei a escrever. Espero que seja em breve, pois escrever me faz um bem enorme...é um desabafo...um grito.
B.A

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