segunda-feira, 2 de novembro de 2015

03.11.2015

São duas e meia da manhã. Já dormi as minhas 3 horas e agora estou totalmente acordada. Nessas últimas duas semanas certas circunstâncias...situações...pessoas...ansiedades fizeram com que sentisse (e ainda sinto) uma forte dor de estomago...ou seja: gastrite nervosa. Faz uns 27 anos que não sentia isso. Sei bem como é...pois por causa do abuso sexual passado por tantos anos e muito nervoso e ansiedade, aos 12 anos os médicos já encontraram o problema. E antes disso eu já apresentava os sintomas. Da última vez, o médico disse que se eu não me cuidasse (estava com 21 anos), faltava pouquíssimo para chegar a úlcera. Semana passada fiquei de cama, literalmente, por 4 dias. Muita dor...incomodo. Mas como passei muito nervoso, o remédio quase não fez efeito. Começou no domingo a duas semanas e na quinta da semana passada eu ainda estava péssima. Mas na sexta precisava, além de dar aula, fazer um montão de coisas. E fiz!!! Também andei muito...muito mesmo. Nesse dia fiquei feliz comigo mesma. Porém no final de semana não estive bem e agora, antes de ligar o net, precisei tomar o remédio. E é claro que a minha alimentação está lastimável, para não dizer coisa pior...A única coisa boa é que estou conseguindo descansar mais, dormir um pouco à tarde. O corpo não está tão tenso assim. O triste é que a depressão do meu filho voltou. Uma semana sem ligar o celular...sem falar com os amigos...sem sair de casa...terminou com a namorada...não come...dorme demais na hora errada. Eu espero de todo o coração que ele melhore logo. Mil vezes ver meu filho atrevido e a gente brigando que pálido e desanimado. Sexta de manhã minha filha foi convidada para ir a Brasília. Meu marido foi junto para proteger a filhota (fato que ela não curtiu muito, mas após tantos acontecimentos na cidade, achei bom). Aproveitaram bastante mesmo...porém ontem roubaram o seu celular. Eu fiquei triste por ela, por ter perdido todas as suas coisas e contatos, mas ontem ela já me ligou de Sampa e disse que somente perdeu as fotos de Brasília, já que existe uma tal de "nuvem" e está tudo armazenado ali (eu e a minha ignorância total sobre a informática...rs...).
Semana passada também me senti magoada com algumas pessoas. Não sou de guardar mágoa, mas há situações extremamente desagradáveis e o que faço é tentar me manter longe dessas pessoas. Não existe coisa pior que ressentimento e eu prometi e tenho cumprido a promessa de me manter longe desse sentimento tão negativo. Não entendo porque as pessoas sentem prazer em nos machucar ou nos ignorar sem motivo algum...A única coisa que posso fazer e faço é me proteger ficando longe dessas pessoas. 
Espero voltar a comer e me alimentar melhor, pois não quero fazer endoscopia e outros procedimentos. Então para isso, preciso cuidar me com alimentação adequada, comer mais do que uma vez por dia, controlar o nervoso. Tentarei fazer isso...preciso ficar bem!!!
Anteontem conversei muito com o meu filho (estamos numa fase boa...de paz). Expliquei a ele que não há mais casamento (no que ele concordou) e que tanto eu...como o meu marido merecemos uma segunda chance de sermos felizes. O companheirismo e a amizade que sinto pelo meu marido nunca desaparecerão e o fato dele sempre dizer que me ama é mais por hábito, pois o amor não é demonstrado em palavras e, sim, em atos. Disse ao meu filho que não se preocupasse...que eu ficaria em Ribeirão até que ele se estabilizasse na vida...mesmo no ano que vem ele completando 18 e mesmo que ele for morar com os amigos, estarei aqui para apoia-lo no que precisar. Quero vê-lo terminar os estudos...trabalhando e aí sentirei que cumpri uma parte da missão materna (pois mãe é para vida toda) e aí sim, poderei pensar em mim e talvez numa nova relação. Mas meu filho vem em primeiro lugar (meus filhos...mas a minha filha já escolheu o seu caminho e meu marido cuida muito bem dela). Paciência...fé...esperança. Como sempre!!!
B.A

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