segunda-feira, 28 de abril de 2014

28.04.2014

Ontem e hoje estou gripada...Passei o dia de ontem deitada na chez, vendo os programas que gravei e por fim, eu e minha filha assistimos um filme nacional..."Vendo ou Alugo"...hilário!!! Faz tempo que eu não dava tanta risada.
Hoje passei o dia na cama...trabalhando. Depois fui chamada para uma reunião pelo Skype. Esperei duas horas e nada. Toda a minha vida foi um esperar eterno...
Ainda bem que tenho muita paciência para isso. Sempre esperei e esperei. Quando foi ou é preciso esperar numa fila, tudo bem. Já esperei durante seis a oito horas para entrar numa exposição. E olha que foram sempre pagas. Também não me importava esperar na fila do banco...afinal todos esperam. Mas o mais chato é esperar por pessoas...odeio atrasos ou falta de aviso. Sou extremamente pontual e nunca deixei ninguém esperando, sempre aviso com antecedência.
Então agora vou jogar minhas paciências aqui no netbook...depois ler...e depois, quando o sono vier, tentar dormir, descansar um pouco.
Essa noite sonhei com o meu pai. Desde que ele morreu, seis anos atrás, somente duas vezes sonhei que ele estava sendo violento comigo. Essa noite foi a segunda e foi muito desagradável. Acordei cedo e não consegui dormir mais. Já é ruim sonhar com ele praticamente sempre, porém sonhar com ele violento é péssimo. Azar o meu...
B.A




sábado, 26 de abril de 2014

26.04.2014

Ainda não acredito que escrevi sobre os meus sonhos...Nunca contei a ninguém...nunca. Sim, fez bem desabafar, colocar pra fora o que estava guardado durante décadas. Mas também foi estranho. Estranho compartilhar uma coisa tão íntima. Ou não. Talvez isso se chama amadurecimento emocional.
Ontem também desabafei com uma querida amiga sobre o meu casamento. Não falei nem 20%. Depois conversei com a minha filha, que pelo menos nisso me compreende e fica ao meu lado. Muitas vezes eu me pergunto se ainda há um casamento. Me assusta, já que são 20 anos de união. Só sei de uma coisa...após as "crianças" tomarem o seu rumo, eu vou buscar o meu caminho, esteja ainda casada ou não. Essa conversa com minha amiga me fez pensar e refletir muito. E hoje sinto-me imensamente triste e sozinha. Dormi pouco e mal, com direito a pesadelos. Acordei tensa e com a musculatura travada. Bem, isso faz parte do meu show...
Outra coisa que me deixou extremamente frustrada é que ontem foi o show do Daniel Boaventura. Eu queria tanto ter ido...tanto. Minha filha queria me dar a entrada para um ótimo lugar de presente de Dia das Mães e ela ia comigo. Mas eu não consegui. Mais uma vez a fobia social e a baixa estima (vergonha de mim mesma) venceram. E agora sinto-me deprimida e vazia.
Bom, vou parar por aqui...a tristeza que sinto nesse momento é muito grande. Gostaria, pelo menos uma vez, ser forte.
B.A





quinta-feira, 24 de abril de 2014

24.04.2014

Ontem até que o dia foi bem tranquilo. Pena que as noites nunca são. Malditos sonhos...e logo nas poucas horas que durmo. Já faz dias que ando sonhando novamente com o meu pai. Está certo que ele fica neutro nos sonhos, mas junto sonho com a agressiva da minha mãe...
Por falar em sonhos, como os meus são realistas!!! Sinto frio ou calor...se há água, sinto o molhado...todas as emoções...cores fortes e nítidas...gosto. Ou seja, vivo uma outra vida através dos sonhos. Se pelo menos fossem bons ou menos intensos...Acho que preferiria acordar e não lembrar de nada. Talvez fosse o melhor, porém não tenho controle sobre o sono e os sonhos.
Também costumava sonhar acordada, já que sempre tive insônia. Sempre sonhei com um irmão mais velho e protetor...um pai ou um amigo querido. Amizade para mim...entre homem e mulher...tem um valor inestimável...vale mais que o amor em si. Eu estava vendo um filme nacional e apareceu um que eu sonhava que era meu pai. Nem sabia que ele fazia o filme. Até hoje vibro por ele (já se encontra no plano espiritual) e agradeço pelo carinho que recebi dele sem mesmo ele imaginar. Toda vez que o meu pai biológico abusava de mim (e nessa época era constante), eu me escondia depois nos meus sonhos. Foi isso que me deu forças para sobreviver. Dos 10 anos aos 15 tive um irmão e três pais. Esse irmão também já se encontra no plano espiritual e o outro pai. E por acaso do destino, sou amiga no face dos filhos desse irmão e um dos pais. Foi sem querer...eu nem imaginava e fiquei surpresa quando constatei o fato.
No dia do meu aniversário de 15 anos "matei e enterrei" os 4. Achei que não devia...que não podia...que era insano continuar com isso.
Fiquei vazia por dentro e comecei a viver numa depressão profunda. Um caos total...
Aos quase 17, tive um sonho com um ator e resolvi me permitir a ter uma nova família, incluindo o irmão que me amava e me protegia. Nunca quis um amor...até, pela idade, poderia me apaixonar. Mas nunca fui e nem sou tão louca a esse ponto. Sonhar é uma coisa...bem diferente de iludir-se. Não sou insana...sou bem realista. Ele também é meu amigo no face. Cada fase durava anos. Silenciava a minha carência, mas depois ela voltava com tudo. Mais tarde tive cinco amigos, sendo um deles também meu amigo no face. Mesmo casada. Porém nunca traí meu marido nem em pensamentos...não poderia; pois a pureza da relação nos sonhos estava na ausência de contato físico...somente no carinho. 
Um deles me odeia (não entendeu nada...achou que eu estava não sei o que  por ele). Foi um dos 3 que eu tive contato através da internet. Esse me feriu tanto que coloquei fim a qualquer tipo de sonho. Até hoje...
Talvez, um dia, se alguém chegar a ler esse diário, se perguntará: por que os atores? Por uma simples razão. Meu único mundo além da casa sempre foi TV. Quando eu era criança / adolescente o controle do meu pai não permitia amigos. Depois é claro que no mundo real eu tive as minhas grandes paixões e minhas transas. Mas nos sonhos eu fazia o script...era tudo do meu jeito: puro e com muitas emoções positivas. É como se eu me vingasse dessa realidade que sempre me negou a amar e ser amada ao mesmo tempo. Se não fossem os sonhos, com certeza eu já teria me matado. Ou seja: cada um usa a arma que tem. Pelo menos sei que não prejudiquei ninguém e muito menos traí.
Hoje não permito-me sonhar mais...me sinto velha para isso. E estou eu aqui numa baita depressão...baixa estima...e fortíssima fobia social. Mas pelo menos esses pais, irmãos e amigos imaginários permitiram que eu vivesse...estudasse...trabalhasse. E fora o imbecil que chamarei de X, não posso reclamar. Em vez de quando eu sonho (dormindo) com ele ou Y, porém eles estão sempre à distância...
Acredito que após mais de 20 anos de abuso sexual e 30 de abuso psicológico, minha integridade emocional até que está inteira.
B.A





quarta-feira, 23 de abril de 2014

23.04.2014

Fiquei um tempão sem escrever. Tantas coisas aconteceram: coisas boas e ruins...positivas e negativas. Precisei também refletir sobre esse diário, já que ele é mais um ponto da minha exposição.
Finalmente estou com o meu netbook. Quatro meses sem, ficou em São Paulo com o meu marido. Precisou trocar o teclado, já que eu tinha derrubado líquido nele. Não voltou 100%. Está com falhas em algumas configurações. Na verdade, configurações que não fazem falta, mas sou extremamente perfeccionista...Adoro o net. O not é muito maior e acho desconfortável. Com o net, posso mexer na minha cama, como estou fazendo agora. Com a porta fechada, sem barulho e sem os pets (que eu tanto amo) e que devem odiar essa "coisa" que a gente usa direto e, portanto, vivem pedindo atenção.
Nesses dias cheguei a conclusão em relação aos meus filhos. Por mais que eu desgoste da situação, não posso fazer muita coisa. Minha filha tem 18 e terá de escolher os seus caminhos. Meu filho ainda terá de acatar certas coisas, porém não vou mais brigar com eles. Isso me desgasta muito...me faz ficar doente. Posso ter falhado muito nessa vida, mas não como mãe. Disso eu tenho certeza absoluta!!! Não queria que eles fossem assim, não os eduquei para que fossem desse jeito...mas como espírita preciso aceitar o fato que todos nós somos falíveis...que todos nós temos o nosso próprio caminho a seguir...e que colhemos somente aquilo que plantamos, sem mais nem menos.
Também resolvi que já que quero sentir-me aliviada, preciso ser o mais sincera possível e colocar para fora não somente os meus sentimentos...os meus desejos...como também as minhas falhas e os erros terríveis que cometi conscientemente.
E uma das minhas maiores falhas é a bebida. Como não fico nem alta e nem zonza, muitas vezes passo da conta. Sou capaz de beber doze latinhas de cerveja sem me alterar. O único efeito é a dor de cabeça...mas aí tomo analgésicos e pronto. Muitas vezes pensei em procurar AA, mas o que dizer? Não prejudico a ninguém, alem de mim mesma (saúde / dinheiro). Mas sei que devo diminuir ao máximo, pois cerveja é minha fuga e nem me satisfaz mais...
Cometi muitos delitos, os quais ainda não tenho coragem de revelar...ou melhor...de me enfrentar. Mas estou escrevendo para isso, para assumir a mim mesma. Assumo mentalmente, mas fujo logo depois. Preciso esvaziar o meu coração do fel. Quando penso, interrompo o meu pensamento quando quiser. Mas ao escrever e publicar é diferente. É como contar a uma amiga...ao um terapeuta. Não há volta...
De repente percebi quanta coisa tenho a escrever. Sou uma comporta vazando...praticamente estourando. Ou a esvazio ou me dano de vez...Mas por hoje chega. Vou trabalhar na comunidade. Não estou com vontade e nem alegria de postar nada no face, mas quero postar na comunidade, que está crescendo e, Graças a Deus, fortalecendo e dando muito certo.
B.A






terça-feira, 8 de abril de 2014

08.04.2014

Ontem estive profundamente irritada para escrever por causa dos meus filhos. Infelizmente, como se provou hoje, a minha irritação é com toda razão.
Meu filho, que em maio irá completar 16 anos não quer nada com a vida...só quer saber do computador. Está cursando sétima série (oitavo ano) pela quarta vez...e não é pelas notas...e sim pelas faltas. Hoje mesmo foi pego gazeteando aula e como não tinha como se justificar, jogou toda a culpa em mim. Logo eu que sou besta e ainda preparo o cereal dele...Segundo ele sou uma péssima mãe, totalmente ausente. Somente sirvo para satisfazer os seus desejos, aí ele me ama!!!
Minha filha, que perdeu dois anos escolares também por faltas e não por notas, ao completar 18 anos resolveu parar de estudar. E não faz o mínimo esforço para trabalhar. E hoje me mandou à merda 3 vezes...
Sim, a culpa é minha. Fui mãe amiga...compreensiva...e totalmente permissível. Sempre me sacrifiquei pelos meus filhos...sempre. E é por isso que eles não dão o mínimo valor. Porém cansei. Agora eles vão ter que se virar, sem computadores e TV a cabo. Eles que tomem vergonha na cara e corram atrás do prejuízo. Eles não imaginam quantos sacrifícios e humilhações passei para dar de melhor a eles. Não materialmente falando (mas até nisso eles tiveram o melhor), mas em questão de educação e cultura.
Não consigo entender a juventude de hoje. Talvez porque tem as coisas fácil demais. Mas vou ter que mudar isso. Na idade dos dois eu não dormia...me alimentava mal...cheirava muito mal, já que não conseguia lavar minhas partes íntimas, sofria abuso sexual do meu pai e violência emocional da minha mãe. Assim mesmo, na infância e no início da adolescência sempre fui a primeira aluna da classe...uma ótima aluna. Piorei muito no colegial, devido a depressão fortíssima, mas assim mesmo consegui me formar aos 17 anos e nunca fiquei de recuperação.

Ou seja: não há desculpas para os dois.
Resolvi deixar para lá...Eles se dizem tão amadurecidos, então que cuidem de si mesmos. Acho que no momento é a melhor coisa que posso fazer...a vida é cruel e eles terão de aprender isso. Ou então, meu marido como sempre, passará a mão na cabeça dos dois, como sempre fez. Então vou me embora e eles que sejam felizes com as suas escolhas.
Não sou feliz. Mas tenho todo o direito à felicidade. Durante anos meu marido cuidou de mim sim...assim como eu cuidei dele. Posso dizer que foi meio a meio nesses 20 anos de casamento. Pena que o orgulho dele não aceita o fato e ele nunca contou para sua família o quanto lutei e sustentei os três. E a família dele acha que não sou nada...
Bom, vou parar por aqui. Já desabafei um pouco e sei que esse desabafo vai ajudar-me a prosseguir com os próximos. Somente cansei das pessoas não me valorizarem, quando na verdade sei o quanto trabalhei e sofri para sustentar a família e mante-la unida...até hoje.
B.A




domingo, 6 de abril de 2014

06.04.2014

Hoje nem sei dizer como foi o meu dia. Talvez porque passei o dia inteiro com forte taquicardia...peso no peito...falta de ar...dor nas costas e no coração. Assim mesmo fiz umas compras. Comprei coisas gostosas para mim e para as crianças. Tirando o incomodo do coração, foi um dia tranquilo.
Percebi que tenho medo de pensar no passado...de refletir. Porém preciso enfrentar os meus fantasmas...estejam eles vivos ou mortos. Tenho que ser sincera comigo mesma, por mais dolorido que isso possa ser. O problema é ter coragem de enfrentar a mim mesma...
B.A

sábado, 5 de abril de 2014

05.04.2014

Faz alguns dias que não escrevo. Ao mesmo tempo que predominou o cotidiano, também algumas coisas aconteceram. No início pareceram-me desagradáveis, porém somente o tempo mostrará a razão desses acontecimentos.
Tenho repensado muitas coisas em relação a minha vida...não propriamente ao passado. Mais o presente. Ainda não estou pronta para "falar" tudo. Percebo o quanto estou isolada do mundo real. E o quanto estou fracassando. Isso faz-me sentir totalmente impotente em relação a mim mesma. O mundo virtual está ótimo...mas é somente virtual. Nunca, em toda minha vida, achei que pudesse estar tão só...sem sonhos e nem desejos...sem perspectivas. Sim, eu poderia mudar isso. Mas a que preço? Não quero magoar as pessoas que tanto amo...e por outro lado sei que uma mudança (e teria de ser radical) iria magoa-los. Procuro ir deitar-me somente quando estou completamente sonada...para não pensar. Antes eu pelo menos sonhava. Agora nem isso, me proibi de sonhar. Durmo no máximo 3 horas por dia, não consigo comer, não consigo fazer aquilo que quero. Luto contra a depressão e sempre perco. Nem luto mais contra baixa estima e fobia social...estas estão enraizadas em mim. Gostaria de começar a vencer...mas como? Todos têm uma fórmula...mas todos nós somos diferentes. 
Hoje realmente não estou bem emocionalmente...não me sinto tão deprimida...porém totalmente fracassada...
Um dia terei coragem para escrever o que penso e os meus sentimentos mais profundos e só espero que esse dia chegue logo.
B.A






terça-feira, 1 de abril de 2014

01.04.2014

O dia foi normal, até melhor do que eu esperava. Diminuí a cerveja e consegui me alimentar: uma banana de manhã...pedaço de carne à tarde...e sopinha agora à noite.
Estou também contente com o andamento da comunidade, estou conseguindo progredir. E isso é super importante para mim: descobrir maneiras de ajudar e com isso ajudar-me. Que sorte e que bom que tenho amigos virtuais maravilhosos, que me auxiliam tanto. 
Agora vou ver mais um pouco da série com a filhota, tomar os relaxantes e dormir. Amanhã preciso fazer algumas coisas que estou adiando faz dias...
Hoje, além na parte da manhã, à tarde precisei tomar mais um relaxante. Taquicardia fortíssima, respiração difícil, dor no peito e um peso imenso no peito...como se estivesse com um bloco de concreto em cima dele. Só espero que essa sensação passe logo. E espero ter um dia um pouco produtivo amanhã!!!
B.A

01.04.2014 (Postagem referente ao dia 31.03.2014)

Ontem não escrevi...minha filhota passou mal e passei o dia dando atenção a ela, assistindo uma série (ER) que a gente adora.
Meu domingo terminou bem melhor do que eu esperava. "Passeando" pelos canais a cabo vi que estava passando o filme "Lamarca". Eu já tinha assistido duas vezes, porém desde o meio do filme. Dessa vez perdi somente o comecinho e fiquei contente em assistir, principalmente por gostar muito dos atores.
De domingo para segunda não dormi quase nada. Minha filha estava com dor e eu também. Senti uma dor de estômago muito forte por ter comido os dois vidros de pikles e mais nada. De manhã cedo tomei um remédio e melhorei, porém essa noite também senti dor. Ontem, novamente, não consegui me alimentar...ficando somente na cerveja. E o pior: sonhei com o meu pai o pouco que dormi e acordei com uma imensa taquicardia. Não queria, mas tomei um relaxante e estou escrevendo enquanto espero o mesmo fazer o efeito.
Já vi que o dia de hoje também não será nada bom...
Escrever...começar o diário me fez bem...eu me senti mais aliviada. Raramente penso no meu passado. Mas ontem refleti um pouco e analisei como se eu estivesse de fora. Vi quantos abusos sofri: sexual; assédio moral e sexual; bullying; descrédito; negligência; omissão. Sempre me culpei por algo que nem eu sabia o que era. Descobri que ainda me culpo por achar que fui fraca, quando na verdade fui forte. Mas fui depreciada por tantas pessoas que comecei a sentir-me inferior. Preciso lutar contra isso...recuperar a minha dignidade para parar de sobreviver e começar a viver. Só que me acho tão velha por dentro para começar alguma coisa. Quase ninguém diz que tenho 46 anos. A maioria acha que no máximo tenho 34. Só que eu me sinto com mais de 80...E isso não é nada engraçado. O maior erro que as pessoas podem fazer em relação a um abusado sexualmente é dizer que ele vive do passado. Isso é totalmente errado. Somente uma pequena minoria se apega ao passado e definha nas lembranças. A maior parte das vítimas tenta sobreviver do seu jeito, lutando contra as consequências dessa violência. É como eu já escrevi: o passado fez o nosso presente e fará parte do nosso futuro. É um fato!!!
Alias, fica difícil esquecer certas coisas quando você sonha com o seu abusador quase todas as noites. 
Meu maior sonho é poder dormir e ter sonhos normais, mais agradáveis.
Escrever está me ajudando a repensar com razão e não com emoção. Eu poderia ter evitado tanta coisa...Mas não devemos chorar sobre o leite derramado. Devemos seguir em frente. Tento fazer isso todos os dias, mas geralmente falho e cobro muito de mim essa falha. Então tudo é um círculo vicioso...
Quem sabe, mais tarde eu consigo escrever mais e desabafar mais ainda...Espero que sim. Vou tentar acalmar o meu coração...deitar mais um pouco...e não cobrar tanto de mim mesma os meus fracassos. Acredito que quando deixar de me cobrar tanto, vou progredir.
B.A